Nos anos 90, a CGI se tornou ainda mais sofisticada com o lançamento de “Jurassic Park” (1993), que combinou animatrônicos com gráficos de computador para criar dinossauros incrivelmente realistas. Esse avanço tecnológico redefiniu o que era possível no cinema e estabeleceu um novo padrão para os efeitos visuais. A partir desse ponto, CGI se tornou uma ferramenta indispensável para a produção cinematográfica, como aponta José Severiano Morel Filho, expert no tema. A década de 1970 marcou um ponto de virada com o advento dos efeitos especiais digitais. O filme “Star Wars” (1977), dirigido por George Lucas, foi um marco ao introduzir efeitos visuais revolucionários, incluindo o uso pioneiro de modelos 3D e a criação do universo visualmente impressionante da saga espacial.
Como os efeitos especiais impactam a indústria cinematográfica?
A transformação de David (David Naughton) em lobisomem passou a ser o novo parâmetro de excelência para produções do gênero, influenciando diretamente filmes como A Mosca (1986), O Enigma de Outro Mundo (1982) e até produções modernas. Não só redefiniu os filmes de zumbi, como também influenciou toda a estética dos filmes de terror que vieram depois. Mudou o patamar dos filmes de terror gráfico e popularizou o zumbi como ícone da cultura pop, com uma abordagem visual até hoje replicada. Douglas Trumbul utilizou uma série de técnicas para alcançar essa sequência impressionante. Desde tintas jogadas em água preta, imagens dentro de tambores rotativos, além de outras inovações. As técnicas utilizadas por Cecil B. DeMille para dividir o mar Vermelho foram um dos grandes segredos da época.
Se Steven Spielberg arrasou quarteirões com seu “Tubarão” (1975), aqui, em plena onda da pornochanchada, o diretor Adriano Stuart veio surfando com “Bacalhau” (1976). Já o bacalhau grandão feito de fibra de vidro deu pro gasto, em sequências inacreditavelmente “trashes”, com o peixe priorizando ataques a mulheres bonitas de biquíni (os tempos eram outros, minha gente). O diretor David Cronenberg aperfeiçoou a técnica em uma era pré-CGI, mas o mais importante foi ter um ator paciente. A cena do palhaço ainda é vista como a mais assustadora, mas a cenas do aparelho dental e os dez minutos finais são inesquecíveis. A cena em que Caco anda de bicicleta ainda continua sendo a mais impressionante do filme.
- Além disso, o filme provou que blockbusters poderiam ser inteligentes, mesclando conceitos de filosofia, inteligência artificial e realidades simuladas com cenas de ação espetaculares.
- Em resumo, os efeitos visuais revolucionaram a indústria do cinema ao longo dos anos.
- Isso envolve a análise do roteiro, a discussão da narrativa, a identificação das imagens e sons necessários e a definição das tecnologias a serem utilizadas.
Uma jornada, até o nível da perfeição que assistimos em praticamente todas as produções. Outro nome importante é Stan Winston, responsável pelos incríveis robôs em “O Exterminador do Futuro” e pelos dinossauros em “Jurassic Park”. Seus trabalhos revolucionaram a indústria cinematográfica e abriram portas para novas possibilidades nos efeitos visuais.
Além disso, a IA poderá oferecer sugestões de estilos visuais, criar simulações mais sofisticadas e até mesmo testar múltiplas variações de uma mesma cena, contribuindo para acelerar fluxos de trabalho e ampliar a qualidade artística. Na trama o hacker Thomas Anderson/Neo (Keanu Reeves) aprende com os misteriosos rebeldes sobre a verdadeira natureza de sua realidade e seu papel na guerra contra seus controladores. Trabalhando com o diretor de fotografia Gordon Willis, Woody Allen mesclou imagem de filmes antigos e conseguiu passar a impressão de que o seu personagem estava interagindo com figuras como Al Capone. O extraterrestre com pescoço alongado e dedos brilhantes foram ótimos detalhes, mas o que emociona são as expressões faciais. Além disso, pavimentou o caminho para produções futuras que fariam uso da sugestão visual como ferramenta de horror, e provou que a engenhosidade pode superar limitações tecnológicas. John Chambers adaptou uma técnica utilizada para substituir olhos e orelhas de veteranos da 2ª Guerra para o visual dos Macacos.
Os desafios de criar efeitos especiais realistas
Com o avanço constante da tecnologia, podemos esperar por filmes cada vez mais imersivos, realistas e surpreendentes visualmente. “Star Wars” (1977) é um exemplo clássico de filme que revolucionou os efeitos visuais, com suas naves espaciais, sabres de luz e criaturas alienígenas. Outro exemplo é “Jurassic Park” (1993), que trouxe dinossauros realistas à vida através da computação gráfica.
Nos primeiros anos do cinema, soluções engenhosas e artesanais deram vida a cenas fantásticas e fenômenos que ultrapassavam as limitações tecnológicas da época. Cineastas usavam miniaturas, maquetes, pinturas mate em vidro e truques de câmera para criar ilusão e realismo. Placas de vidro pintadas misturavam paisagens reais e imaginárias, enquanto técnicas como exposições duplas faziam personagens desaparecer e reaparecer. Maquetes de cidades em escala facilitavam cenas de grandes catástrofes fictícias sem onerar os custos de produção. Hoje, os VFX são tão integrados ao cinema que, muitas vezes, passam despercebidos.
A revolução tecnológica e o surgimento dos primeiros efeitos visuais no cinema
Cada um desses profissionais tem um papel importante na criação dos efeitos especiais. Embora o filme seja classificado como live-action, na verdade é uma animação CGI hiper-realista. Favreau e sua equipe usaram técnicas avançadas de CGI para recriar o clássico da Disney, mas com um visual que faz os animais parecerem vivos. O segredo por trás desse efeito foi uma combinação de fotografia de alta velocidade e CGI. Na cena mais icônica da franquia, Neo (Keanu Reeves) se esquiva de balas em um telhado, enquanto a câmera gira em 360 graus ao seu redor.
Um clássico dos musicais, o filme é um exemplo de como os estúdios da Era de Ouro de Hollywood começaram a experimentar novas linguagens visuais. Sua abordagem técnica elevou o padrão de produção e ajudou a consolidar Hollywood como a capital mundial do cinema. Sua ousadia técnica e imaginação ilimitada continuam servindo de inspiração para produções modernas, provando que, no cinema, não há lugar como a tela grande. Seus truques visuais foram tão inovadores que O Homem Invisível é frequentemente citado ao lado de Metrópolis (1927) e King Kong (1933) como um dos pilares do cinema fantástico clássico. O filme elevou o padrão de produção da Universal e solidificou sua reputação como referência em filmes de monstros. No longa, Keaton interpreta um projecionista de cinema que, durante um sonho, “entra” dentro da tela do cinema e vive uma aventura como um detetive.
O longa é celebrado como uma vitrine revolucionária dos efeitos especiais Stop Motion, liderados pelo lendário animador Ray Harryhausen. Graças ao seu trabalho os artistas dos efeitos especiais começaram a ser reconhecidos. Fredric March ganhou o Oscar de Melhor Ator por sua performance dupla (Dr. Jekyll e Sr. Hyde), um feito que só foi possível graças à combinação da atuação intensa com os efeitos práticos inovadores. O filme influenciou diretamente a estética dos filmes de terror da Universal dos anos 1930 e 40, além de estabelecer um padrão para cenas de transformação, que seriam recriadas e aperfeiçoadas ao longo das décadas.
Alguns exemplos incluem os efeitos visuais, que são criados através da computação gráfica; os efeitos práticos, que envolvem o uso de objetos reais; e os efeitos sonoros, que são responsáveis por criar sons que não existem na realidade. Cada tipo de efeito especial possui suas próprias técnicas e desafios específicos. Por trás de cada cena de ação espetacular e mundo virtual incrível, existem artistas digitais talentosos que trabalham incansavelmente para codigo unitv criar esses efeitos especiais. Esses profissionais são responsáveis por modelar personagens, criar ambientes virtuais e dar vida a criaturas fantásticas. Seu trabalho é essencial para a criação de filmes que cativam o público e os transportam para outros mundos. Desde os primórdios do cinema, os efeitos especiais têm desempenhado um papel fundamental na criação de mundos imaginários e cenas emocionantes.
A maquiagem pesada e as sombras dramáticas ajudaram a criar uma atmosfera sombria e assustadora para o personagem, contribuindo para sua permanência no imaginário popular como um dos monstros mais icônicos do cinema. O stop-motion funciona capturando uma série de imagens quadro a quadro de objetos físicos em diferentes posições, muito similar a animação de desenhos clássicos e animes japoneses. Os objetos são movidos de forma incremental entre cada fotografia para simular o movimento.