Popularidade dos produtos eróticos
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Popularidade dos produtos eróticos

“Empresas não queriam fazer parcerias, não respondiam e-mails, não davam feedback. Enquanto isso, vejo que para homens [fazer essas negociações] é sempre muito mais fácil. Já se foi a época em que o interesse por produtos eróticos era restrito à uma parcela pequena e sigilosa da população feminina. É notável que atualmente as mulheres passaram a priorizar e incluir mais a sexualidade em suas conversas, sejam elas dentro de casa, com a família, amigas e amigos, parceiros e parceiras, e também em suas rotinas de autocuidado.

Por que é importante saber o que as pessoas mais compram na internet?

E geralmente são elas que procuram acessórios que ajudem a apimentar a relação, sair da rotina ou mesmo dar mais prazer para ambos”. Parte do que caracteriza a mudança vista nesse mercado é o surgimento de produtos e serviços mais inovadores na indústria do sexo. Uma boa análise de concorrência vai ajudar você a entender quais produtos eróticos tem maior saída e como os sex shops trabalham sua comunicação com o cliente.

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Ela espera que esse seja o primeiro passo rumo à abertura de uma loja física nos moldes tradicionais para atender às clientes da região. Dentre as maiores dores e necessidades do público que compra produtos eróticos pela internet, a discrição é um ponto muito importante a ser considerado pelas lojas. A atenção deve ir desde a embalagem sem nenhum adesivo ou logo que remeta ao conteúdo, até o cuidado na emissão das notas fiscais, sem a informação sobre o que é o produto ou o nome da empresa.

Mercado erótico triplica em número de empreendedores na pandemia

“Foi bastante surpreendente, ficamos chocadas no início, porém felizes com a procura”, confessa a fundadora da Egalité. Para ilustrar o que mostrou a pesquisa, a redação do E-Commerce Brasil conversou com a pantynova – nativa digital criada em 2018 por, na época, um casal de mulheres – que revelou um crescimento de 400% nos últimos dois anos. O mesmo comportamento foi visto na Egalité – marca online gaúcha, fundada por mãe e filha há mais de 10 anos – que se viu praticamente quadruplicar de tamanho nos três primeiros meses da pandemia. São textos, imagens, vídeos e outras mídias que ensinam o consumidor a utilizar os produtos, promovem a educação sexual e valorizam a busca do prazer solo ou a dois. Vender pela internet no mercado erótico é um grande negócio, pois você tem custos muito menores do que os de uma loja física e alto potencial de lucro. Os clientes de sex shops são muito abertos a novidades e estão sempre em busca de produtos inovadores.

A maior parte destes consumidores são mulheres, segundo pesquisa da plataforma de informações Mercado Erótico. O levantamento mostra que, durante os primeiros meses de quarentena, 66% dos atendimentos realizados em lojas físicas e virtuais pesquisadas foram direcionados ao público feminino. Hoje, o público feminino constitui mais de 70% dos consumidores de produtos eróticos no Brasil.

Por falta de conhecimento, empresas que trabalham nesse ramo são, por várias vezes, confundidas com empresas de pornografia. O que é bem diferente, segundo Lumertz, já que o produto erótico é focado no estímulo ao bem-estar sexual, a independência e autocuidado pênis realistico da mulher. Assim que os comércios e escritórios fecharam as portas e as pessoas se viram trancadas em casa, em isolamento social, no início de março de 2020, Luana Lumertz se assustou com um aumento significativo nas vendas de vibradores em sua loja.

Nesses lugares o clima de clandestinidade dá lugar a ambientes bem iluminados, com muitas plumas e paetês, lingeries de todos os modelos e vendedoras dispostas a ouvir atentamente qualquer dúvida – e esclarecê-la. É assim na Revelateurs, inaugurada em 2000 por Ana Maria Faro, em Moema, bairro de classe média de São Paulo. Casada há mais de vinte anos, a empresária percebeu a potência desse mercado depois de uma viagem pela Europa, onde as butiques já existem há um bom tempo. No desembarque, reuniu a mãe e a irmã que toparam a empreitada sem pestanejar. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.

Qual é o produto erótico que as pessoas mais compram?

Hoje, buscar uma sexualidade saudável e comprar produtos de sex shops não é mais motivo de constrangimento — e se tornou um negócio altamente promissor. Atendendo aos pedidos das clientes de Ribeirão Preto, que gostariam de ter a experiência física de compra para conhecer os produtos pessoalmente, a empreendedora abriu um showroom na cidade, onde atende com hora marcada. “Também ganho muito em experiência com o atendimento físico, na troca com as pessoas. É assim que surgem mais ideias para produção de conteúdo e planejamento das vendas”, afirma.

Como vimos, o mercado erótico está em plena expansão e é marcado pela presença de microempreendedores. O mercado erótico pode não ser a sua primeira ideia de empreendedorismo, mas está valendo muito a pena atualmente. Hoje, as 20 marcas de bem-estar sexual comercializadas pela Amaro representam quase 10% das vendas do segmento de beleza do grupo. Cabral enxerga um mercado crescente de bem-estar sexual voltado para os homens e bons exemplos disso no exterior. “Há hoje um cuidado das empresas com a experiência. Muitas marcas pensam a jornada do consumidor, mas também é importante conhecer mais sobre a produção, em geral terceirizada”, diz ela.

Se esse plástico foi violado, não recebemos o produto”, explica Etelvina, que aponta que todas as informações de uso adequado são sempre muito bem descritas ao cliente. “Mas ninguém lê o manual e acabam sempre recorrendo ao nosso atendimento para saber como ligar o produto ou até mesmo usar”, lamenta. Agora é só conferir nosso passo a passo para abrir uma MEI e colocar a ideia em prática. Então, não abra seu negócio antes de estudar os principais concorrentes diretos e indiretos do seu segmento. Você pode conferir essa e outras CNAEs na nossa lista de atividades MEI permitidas. Para outras atividades, você deverá consultar um contador para registrar sua MEI corretamente.

Segundo relatório desenvolvido pela Americas Market Intelligence, a projeção é que o Ecommerce cresça 20% por ano até 2026, chegando a US$ 432 bilhões. Esses dados mostram que, ainda que o mercado de Ecommerce tenha mostrado sinais de estabilização, crescendo em proporções menores do que nos anos anteriores, esse é um segmento que ainda tem muito para expandir nos próximos anos. A divulgação e disseminação de informações na mídia sobre o assunto também colaboraram e ainda colaboram para a expansão do setor. Assim como a imprensa vem trabalhando para quebrar esse tabu, personalidades famosas falam sobre o assunto cada vez mais e com naturalidade e até a dramaturgia tem feito seu papel.